Estado de Apneia é uma obra coreográfica que parte da metáfora da suspensão da respiração coletiva durante a pandemia para refletir sobre os impactos físicos, emocionais e sociais do isolamento. Cinco corpos desconhecidos compartilham um espaço-limite onde a sobrevivência só é possível pela escuta, troca e imersão no universo do outro.

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A criação investiga as fissuras de uma sociedade marcada por opressões estruturais — como violência, preconceito e exclusão — e como essas marcas emergem nas experiências individuais durante o confinamento.

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Mais que oferecer respostas, a obra propõe questionamentos sobre os modos de coexistir em tempos de crise e nos convida a reconhecer o que nos sufoca enquanto coletivo. É um chamado à empatia, à reconstrução de vínculos e à transformação a partir das experiências compartilhadas.